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Azeitão – Fátima 2005

Foi nos dias 29 e 30 de Outubro de 2005, que nos reunimos para dar um passeio mais a sério, quando se fala mais a sério não é em termos de competição, mas um pouco mais longo que os passeios tradicionais de fim-de-semana. Depois de Porto/Santiago de Compostela, nada melhor que concluir o recital das peregrinações, e eis que nos surgiu a ideia, Parque das Nações/Fátima. Como um grupo de bons amigos (12) lá partimos da casa do “Terrur” nas Paivas às 9 horas em ponto, em direcção a Cacilhas, aí estava o resto do grupo.

1º Dia Parque das Nações/Santarém + – 110Kms. Às 10 horas, lá partimos em direcção a Lisboa, pois a partida oficial era no Parque das Nações, seguindo os caminhos de Fátima. Desta vez, sem o famoso reabastecimento do nosso amigo maquinista, isto porque ele resolveu envergonhar o pessoal e decidiu também ir de bike. Com o tempo a cheirar a chuva, lá chegamos a vila Franca de Xira por volta das 12:30, já cheios de lama até às orelhas, e para bem dos nosso pecados, lá estava a sempre incansável esposa do Terrur, para nos dar um pouco de comer. Daí até Santarém foi sempre a dar no osso, com chegada ás 17 horas e já com chuva.o.

2º Dia Santarém/Fátima + – 80 kms -Às 9:30, e com muita chuva lá partimos para a última etapa, que apesar de ser mais curta obrigava a dar mais ao canelo, pois tinha muita Serra. Quase sempre debaixo de àgua, lá chegamos a Monsanto, localidade onde e como sempre a esposa do amigo Terrur, nos brindou com mais um belo farnel (e que ajuda nos deu para o resto da tirada), pois a serra de Minde aproximava-se e não parecia nada meiga, pois fartámo-nos de subir e ela nunca mais tinha fim.

Sem avarias de maior e sem quedas problemáticas, lá chegamos a Fátima por volta das 15:30. Objectivo cumprido??? Não, porque para a tirada estar concluída, faltava chegar ao Santuário!!! Com o grupo reunido e ordenado, lá fomos em direcção à capelinha das aparições, onde pretendíamos tirar uma foto do grupo como prova do dever cumprido, ou seja (tarefa superada). Eis, logo que chegamos perto da capela, fomos cercados por 4 ou 5 seguranças que nos escorraçaram para fora do templo, alegando que era proibido andar ali de bicicleta. Parece mentira!!!, pois à 2 semanas atrás estivemos em Santiago de Compostela, entramos por onde quisemos, trataram-nos espectacularmente bem, e ainda nos ofereceram um Diploma dos caminhos de Santiago.

Caros amigos, após este episódio, só nos resta lembrar as autoridades competentes, que torna-se imperativo que as pessoas consigam em determinadas alturas suprimir as regras porque para haver regras também tem que haver excepções e esta era apenas uma excepção de alguns minutos. Por tudo isto, apenas nos ocorre afirmar que para sermos bem tratados temos que ir para fora do nosso país. Até num sítio sagrado não se consegue separar o bem do mal e corre-se com pessoas de bem como se marginais se tratassem. 

Até Sempre
   J.R / C.C

 

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